A perda da essência do futebol

Já não tenho gosto em ver futebol profissional. Não se vê amor à camisola. Não se vê garra e vontade de defender o símbolo que se carrega no peito. São muito escassos os casos no futebol profissional em que ainda se vê um pouco disso.
Já não se fazem jogadores à antiga. Sou daquela geração que cresceu a ver o Barça com uma equipa de sonho a ser comandada pelo maior capitão que alguma vez já vi: Carles Puyol. Um autêntico "patrão" dentro do campo! O único capitão que vi até hoje que acho que rivaliza com ele é Paolo Maldini. Outro "senhor" jogador dentro das quatro linhas.
Agora, já não há jogadores desses. Agora, qualquer miúdo vale 50, 60 ou 70 milhões e uma super-estrela fica com uma clausula bilionário. Compram-se clubes, pagam-se "balúrdios" a jogadores em salários e transferências e para quê? O futebol é suposto ser um entretenimento para o povo e não um negócio! O futebol está a perder a sua essência...
É por isso que, cada vez mais, eu gosto de futebol distrital. No futebol distrital, não se joga pelo dinheiro. No futebol distrital, joga-se para defender as cores daquele clube, daquela população. E sentes orgulho por poder dar tudo por esse clube, por poder honrar aquele emblema! É aí que, atualmente, a verdadeira essência do futebol reside. Onde não há montantes extraordinários de dinheiro envolvido.

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