Desemprego: O cruel futuro da nossa geração!

Não sei até que ponto foi bom para mim ingressar na universidade. Sempre tive a ideia de começar a minha vida aos 18 anos. Acabar o secundário, começar a trabalhar, a ganhar o meu dinheiro e a montar a minha vida. Sempre tive esse pensamento. No entanto, candidatei-me à universidade, a um curso que não penso que tenha muito futuro. E agora, paro e penso: "Porque é que me candidatei à universidade? Que estou eu a fazer aqui? Só estou a gastar o dinheiro dos meus pais para chegar ao final do curso e ir para o desemprego ou para ir trabalhar na caixa de um supermercado (com todo o respeito por quem tem esse trabalho, mas não fui para a universidade para ter esse futuro)!
Os jornais e as televisões anunciam mudanças. Dizem que a crise está terminada e que, supostamente, a taxa de desemprego está a diminuir e que, supostamente, os recém-licenciados estão a obter emprego. Mas é verdade?!? Não é! A taxa de desemprego tem diminuído porque, cada vez mais, os recém-licenciados atiram-se à luta de cabeça e agarram o primeiro emprego aceitável que encontram porque querem começar a receber algum dinheiro e não querem estar em casa sem fazer nada! Ou então, simplesmente, emigram. Cada vez mais, as pessoas não conseguem emprego cá no país e tentam a sua sorte lá fora. Afinal de contas, "a sorte favorece os audazes". E claro, os meios de comunicação imparciais do nosso país tentam enganar o povo! Não se deixem enganar! Procurem sempre saber os dois lados da história! Ouçam a versão do governo e a versão da oposição, porque em tudo na vida, mesmo em tudo, "a história é contada pelo lado vencedor". Mas isso não implica que a história seja totalmente verdadeira.
Outra questão: Da maneira que as coisas andam (e não vejo isto a melhorar tão cedo), será que as próximas gerações de reformados vão ter reforma? Será que os políticos vão acordar, será que vão parar de roubar o povo e perceber que têm o dever de proteger o cidadão-comum? Ou será que vão continuar a extorquir a população, até que a nossa paciência acabe e haja uma "revolução"? Se as coisas não mudam, o povo tem de fazer por mudá-las.

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