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A mostrar mensagens de 2017

Um Até Já!

Infelizmente, não tenho tido o tempo e a disponibilidade que gostaria de ter para dedicar a este blog. Por esse motivo e tendo em conta que estou a desenvolver um novo projeto relacionado com os e-sports, tomei a decisão de colocar este projeto em stand-by. Esse meu novo projeto, no qual espero poder contar com algumas pessoas, é uma grande aposta minha e é um projeto com o qual eu gostaria de avançar já há algum tempo. Não se preocupem de todo. Este blog continuará disponível e, talvez daqui a uns tempos, volte ao ativo. Um grande obrigado a quem se deu ao trabalho de ler os meus posts Até já meus caros, Fábio Moreira

Os “novos políticos” têm de se desmarcar dos “velhos” exemplos

A abstenção nas eleições para os órgãos universitários é uma realidade nas universidades portuguesas. Este é um problema que não termina com o fim da vida académica. É um problema que se propaga para eleições dos órgãos governativos do país. Nas últimas eleições para os órgãos de governo da Associação Académica da Universidade do Minho, fez-se história: a abstenção desceu a barreira dos 80%. Desde 2009 que o mínimo de abstenção se situava nos 81%, atingidos em 2014. Desta vez, a abstenção baixou para uns “reduzidos” 74,39%. Por outras palavras, numa eleição que conta com cerca 18 mil eleitores, só 4631 alunos votaram nestas eleições. Esta enorme abstenção foi efusivamente festejada pelos “políticos” da universidade. Apesar de não deixar ser uma vitória e um progresso no combate à abstenção, ainda há muito trabalho a fazer. É preciso cativar e incentivar os universitários a adquirirem o hábito de votar. É algo que estes “novos políticos” têm obrigação de cultivar nas mentes dos uni

Viana do Castelo

O comboio chega a Viana e os meus olhos brilham. Quem é vianense, sabe do que eu falo. Chegar, já de noite, passar a ponte velha e ver as luzes da cidade espalhadas pela paisagem. Quem é vianense, sabe o sentimento que é chegar a esta casa. Pode ter muitos defeitos, pode ser uma cidade sem vida boémia decente, mas é uma cidade bela. Confesso que em 18 anos que vivi todos os meus dias em Viana, nunca reparei na beleza da cidade. Agora só estou em Viana ao fim de semana e confesso que a melhor parte do meu fim de semana é ver o comboio a passar a ponte velha e eu olhar pela janela e ver as luzes da cidade espalhadas pela vista. Vinte mil memórias surgem na minha mente. Ver as luzes citadinas significa muito. As saudades que tinha de estar aqui, o meu quarto na casa dos meus pais, a comida da minha mãe na mesa, a família reunida à refeição, a cadela aos saltos a ver quem é que lhe dá um bocado de pão. Outras memórias surgem. Dias passados no barracão dos touros com amigos de outrora e

Um nada sobre tudo ou um tudo sobre nada?

Para mim, o melhor sítio para pensar é num comboio. Mais propriamente, num dia de chuva, numa carruagem vazia de um  comboio madrugador. A chuva bate levemente na janela da minha carruagem. E então, mil e um pensamentos disparam na minha mente como balas numa zona de guerra e surgem na minha cabeça. "É agora", penso eu para os meus botões. Pego na minha mochila, tiro um caderno e uma caneta e começo a escrever. A escrever sobre tudo, a escrever sobre nada, lá vou eu nesta viagem para casa. Começo a escrever sobre o exame que acabei de fazer. Que se dane o Mills, o Watlzlawick e essa companhia toda. Se tudo correr bem , nunca mais oiço falar nesses senhores. Calma! O comboio finalmente arrancou. Arranca também uma nova ideia. Sobre o quê? Futebol? Amigos? Não! Estou farto desses temas habituais de reflexão. Levanto a cabeça. "Desculpe, posso sentar-me?", diz-me uma senhora que acaba de entrar no comboio. Limito a minha resposta a um simples "sim" e volto